Em mais uma apresentação
melancólica, a seleção brasileira ganhou da Bósnia por 2x1, graças a um lance
fortuito no finalzinho do jogo, quando o normalmente apático Ganso demonstrou
uma disposição surpreendente, levantando-se e batendo com agilidade uma falta
sofrida na intermediária adversária. A bola chegou no sempre – e apenas –
voluntarioso Hulk, que bateu para o meio da área, encontrando um salvador pé
bósnio para botar a bola contra as próprias redes.
Destaques, só negativos. Júlio
César – como sempre –, Hernanes, Ronaldinho Gaúcho, Leandro Damião e David Luiz
foram os piores de um time medíocre. Este último passou o jogo inteiro
perseguindo, sem sucesso, o grandalhão Dzeko, seu adversário na liga inglesa
(Chelsea x Manchester City).
Já faz muito tempo que jogo da
seleção não desperta o interesse de outrora. Mas há sempre a esperança – cada vez
mais tênue – que nosso futebol resgate a magia vista pela última vez no início
dos anos 80, apesar de termos ganho duas copas de lá pra cá.
Atualmente, o Brasil está bem abaixo
de seleções como Alemanha e Espanha. Temos alguns grandes jogadores, claro.
Ninguém pode negar a categoria de um Neymar ou de um Thiago Silva. Mas ainda é
muito pouco para um grupo que daqui a dois anos terá a enorme responsabilidade –
quase uma obrigação – de ganhar a copa em casa. Ainda mais com um treinador
burocrático como Mano Menezes.