quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Capital do Esporte



Cada vez mais Brasília se consolida como a capital do esporte. Enquanto a Copa de 2014 não chega, os candangos voltaram a ter jogos de futebol de alto nível. O Flamengo tem mandado vários jogos da série A do brasileirão no belíssimo Estádio Nacional (o novo Mané Garrincha).

O Brasília Vôlei, equipe recém-criada para representar o DF na Superliga Nacional, conta com a musa brasiliense Paula Pequeno e a americana Danielle Scott. 

O autódromo Nelson Piquet deverá receber já em 2014 uma das etapas do mundial de motovelocidade, que há muitos anos não tinha provas no Brasil.


Goree - experiência para ajudar o Brasília a reconquistar a hegemonia do Basquete nacional
Mas, dentre várias modalidades, o xodó do torcedor é mesmo o Uniceub/BRB/Brasília, a campeoníssima equipe de basquete da capital, que manteve a base do ano passado - os craques Alex, Guilherme, Nezinho e Artur - e se fortaleceu com três reforços de peso, vindos do exterior: o competente técnico argentino Sérgio Hernández, o armador uruguaio Martín Osimani e o experiente pivô norte-americano Marcus Goree, que jogou a última temporada no basquete francês.

Uma das preocupações do estrelado elenco brasiliense é a idade. Todos os titulares têm mais de 30 anos. Mas o tricampeão da NBB também está de olho no futuro. Depois de uma campanha pífia na primeira fase da Liga de Desenvolvimento - o campeonato nacional sub-22 – o Brasília foi às compras, trouxe alguns jovens promissores, como Bruno e Maxwell, e fez uma campanha impecável na segunda fase, já se colocando entre os favoritos do torneio.    

Ainda faltam alguns meses para o início do NBB 2013/14. Até lá, certamente não faltarão opções de grandes espetáculos para os aficionados por esporte na cidade.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Calvário Tricolor


Rogério x Ney: fogo cruzado


Rogério Ceni, Diego Cavalieri, Ganso, Deco, Jadson, Fred, Luís Fabiano. A maioria dos torcedores gostaria de tê-los nos seus times. Salários milionários, todos já vestiram a camisa da seleção – no caso de Deco, a de Portugal.

Mas esse elenco milionário anda em baixa. São Paulo e Fluminense, grandes clubes, acostumados à parte de cima da tabela do brasileirão – o tricolor paulista por conta de sua reconhecida estrutura e o carioca amparado por um forte patrocinador que há alguns anos injeta milhões de reais no clube – vivem dias difíceis.

O clube do Morumbi está na zona de rebaixamento e o das Laranjeiras não muito longe dali, apenas três pontos fora do temido Z4. Ambos trocaram de técnico recentemente: Abel Braga e Ney Franco não resistiram aos maus resultados e ao péssimo futebol apresentado, e foram substituídos pelos experientes Wanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori.

No Morumbi, ídolos outrora intocáveis, como o grande Rogério Ceni, já não são unanimidade. O capitão, aliás, tem travado um constrangedor bate-boca em público com o treinador demitido.  Luís Fabiano é outro na linha de tiro da exigente torcida tricolor.

Pelo Fluminense, torcedores, dirigentes e patrocinadores não aceitam que a equipe seja superada pelo rival Botafogo, com muito menos dinheiro e estrutura, e cujo único nome de peso seja o veterano Clarence Seedorf, de 37 anos. O craque holandês, aliás, é um “quase brasileiro”: é casado com uma brasileira, fala fluentemente nosso idioma e nasceu no Suriname, que faz fronteira com o Pará e o Amapá.

Voltando aos tricolores, os torcedores candangos terão uma única oportunidade de assistir ao vivo a tentativa de recuperação desses dois gigantes do futebol brasileiro: não está prevista nenhuma partida do Fluminense no Mané Garrincha, mas no próximo dia 18 o São Paulo vem a Brasília enfrentar o Flamengo, pela 15ª. rodada da série A. 

Vale à pena conferir.