domingo, 27 de setembro de 2015

Não deu, Bauru...


Alex bem que tentou, mas não deu para o Bauru (Foto: Gazeta Press)

O torneio intercontinental de basquetebol é encarado pelos brasileiros como uma espécie de mundial de clubes, em sua abordagem sempre ufanista. 

Na realidade, todos sabem que as melhores equipes do esporte estão na NBA.

De qualquer forma, o cruzamento do campeão da Liga das Américas com o campeão europeu é sempre um confronto interessante, e serve para verificarmos a quantas anda o nível do nosso basquete.

Nesse novo formato o torneio ocorre há três anos, e em todos eles tivemos um representante brasileiro.

Em 2013, o Pinheiros, de São Paulo, foi derrotado pelos gregos do Olympiacos.

No ano passado, o Flamengo sagrou-se campeão, após duas partidas contra o Maccabi Electra, de Israel, vencedor da Euroliga na temporada 2013/2014. Cada equipe ganhou um jogo, mas o rubronegro conquistou o título no saldo de cestas (66x59 e 90x77).

Em 2015 coube ao Paschoalotto Bauru a difícil tarefa de vencer o poderoso Real Madrid.
No primeiro jogo, vitória apertada dos brasileiros por 91 a 90, com uma cesta do armador Ricardo Fischer a quatro segundos do fim.

Neste domingo, deu a lógica. No ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o galáctico (para os padrões não-NBA) elenco espanhol não deu chance ao Bauru, venceu por 91 a 79 e levou a taça para a Europa.

Resta à equipe do interior paulista o consolo de que sua equipe é um fortíssimo candidato à conquista da próxima edição do NBB, o Novo Basquete Brasil, que começa no início de novembro.

Bauru perdeu o armador Larry Taylor, mas conta com Ricardo Fischer, Alex Garcia, Robert Day, Jefferson William, Rafael Hettsheimeir, Murilo Becker, Leo Meindl e Rafael Mineiro para buscar a hegemonia do basquete brasileiro.

Já para o Uniceub/BRB/Brasília, o prenúncio é de mais um ano difícil. O tetra-campeão brasileiro tem amargado um papel de figurante nos últimos dois anos. Os candangos mantiveram Guilherme Giovanonni, Fúlvio, Cipolini, Ronald e Arthur, e trouxeram André Luiz (ex-Franca), Jefferson Campos (ex-Pinheiros) e Pilar (ex-Paulistano). Muito pouco, para  a exigente torcida Lobo-Guará.