Alex bem que tentou, mas não deu para o Bauru (Foto: Gazeta Press) |
O torneio intercontinental de
basquetebol é encarado pelos brasileiros como uma espécie de mundial de clubes,
em sua abordagem sempre ufanista.
Na realidade, todos sabem que as
melhores equipes do esporte estão na NBA.
De qualquer forma, o cruzamento
do campeão da Liga das Américas com o campeão europeu é sempre um confronto
interessante, e serve para verificarmos a quantas anda o nível do nosso
basquete.
Nesse novo formato o torneio
ocorre há três anos, e em todos eles tivemos um representante brasileiro.
Em 2013, o Pinheiros, de São
Paulo, foi derrotado pelos gregos do Olympiacos.
No ano passado, o Flamengo
sagrou-se campeão, após duas partidas contra o Maccabi Electra, de Israel,
vencedor da Euroliga na temporada 2013/2014. Cada equipe ganhou um jogo, mas o rubronegro
conquistou o título no saldo de cestas (66x59 e 90x77).
Em 2015 coube ao Paschoalotto
Bauru a difícil tarefa de vencer o poderoso Real Madrid.
No primeiro jogo, vitória
apertada dos brasileiros por 91 a 90, com uma cesta do armador Ricardo Fischer
a quatro segundos do fim.
Neste domingo, deu a lógica. No
ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o galáctico (para os padrões não-NBA)
elenco espanhol não deu chance ao Bauru, venceu por 91 a 79 e levou a taça para
a Europa.
Resta à equipe do interior
paulista o consolo de que sua equipe é um fortíssimo candidato à conquista da
próxima edição do NBB, o Novo Basquete Brasil, que começa no início de novembro.
Bauru perdeu o armador Larry
Taylor, mas conta com Ricardo Fischer, Alex Garcia, Robert Day, Jefferson
William, Rafael Hettsheimeir, Murilo Becker, Leo Meindl e Rafael Mineiro para
buscar a hegemonia do basquete brasileiro.
Já para o Uniceub/BRB/Brasília, o
prenúncio é de mais um ano difícil. O tetra-campeão brasileiro tem amargado um
papel de figurante nos últimos dois anos. Os candangos mantiveram Guilherme Giovanonni,
Fúlvio, Cipolini, Ronald e Arthur, e trouxeram André Luiz (ex-Franca),
Jefferson Campos (ex-Pinheiros) e Pilar (ex-Paulistano). Muito pouco, para a exigente torcida Lobo-Guará.