Quem
gosta de esporte de verdade, pára até pra ver uma pelada no meio da rua, e assiste
tudo o que é modalidade. Nunca fui muito fã de vôlei, mas ontem, até pela falta
de opções, resolvi assistir Rio de Janeiro x Vôlei Futuro. E não me arrependi.
Foi um jogaço, talvez o melhor da Liga Feminina até agora!
De
um lado, o líder Rio de Janeiro, do estressado Bernardinho e sua mulher, Fernanda Venturini. Do outro, o Vôlei Futuro, terceiro
colocado, da bela e desbocada Paula Pequeno (todo ponto que a brasiliense marca
vem acompanhado de um palavrão...).
O
Rio de Janeiro estava invicto havia dezenove jogos, abriu 2x0, mas o time de
Araçatuba virou. Boa parte do público não viu o último set, porque no quarto,
quando estava 23x20 para as cariocas, muitos torcedores deixaram o ginásio,
acreditando que a partida estava decidida.
Analisando
algumas atuações individuais, quase um ano após um grave acidente automobilísitco,
a americana Sycora, líbero do Vôlei Futuro, ainda tem dificuldades para retomar
a antiga forma, que a levou a ser considerada uma das melhores do mundo na
posição. Fernanda Venturini, aos 40 anos, continua arrebentando. Ela poderia
voltar a ser, tranquilamente, a levantadora titular da seleção, que já tentou
várias outras atletas sem sucesso. O levantamento, aliás, parece ser uma das
maiores carências do Vôlei Futuro. Seu treinador alterna Ana Tiemi e Ana
Cristina, sem conseguir dar ritmo à equipe. Fernanda Garay, em muitos momentos
da partida, é quem leva o time nas costas.
Mais
uma rodada e começam os play-offs. Aí sim o bicho vai pegar...